domingo, 11 de outubro de 2009

A esperança que se foi (crônica)

O que será de nós, brasileiros, entregues a vilania dos políticos?

Que futuro aguarda os nossos jovens?

Até quando a sociedade brasileira suportará os desmandos na administração pública?

Essas perguntas são feitas diariamente pelo cidadão de boa índole, cujo desiderato é ver o país recuperado da degradação moral em que foi mergulhado pela classe política, uma escória merecedora da mais rigorosa punição.

Punir o corrupto, com essa Justiça que está aí?

Ah, parece improvável!

É difícil acreditar que as autoridades, muitas delas comprometidas com os faltosos, sejam acometidas de salutar surto de moralidade.

O que seria ótimo.

Mas, improvável, suponho.

São tantas as notícias de falcatruas praticadas por parlamentares, juízes, delegados de polícia, professores, padres, pastores, e até por familiares próximos, que as nossas crianças serão contagiadas pelo mau exemplo.

Parece não haver esperanças à vista.

O número de corruptos, ladrões e marginais de toda espécie, multiplica-se em ritmo acelerado, preocupa a sociedade e deixa o cidadão com o gosto amargo da derrota.

O crescimento da marginalidade no meio político é gritante. Os bandidos investem na política com o objetivo de adquirir imunidade para os crimes que praticam abundantemente. Eleitos, contam com uma Justiça desinteressada em julgar os seus erros, e, em alguns casos, associada aos seus interesses escusos.

Pobre Brasil!

Quase todos os dias somos informados do crescimento vergonhoso dessa situação.

Quando estávamos próximos de um freio moralizador, retirando dos bandidos a oportunidade de se tornarem políticos, providência essa patrocinada pela maioria dos magistrados estaduais da Justiça Eleitoral, fomos traídos pelos votos contrários dos também magistrados da Corte Superior de Justiça.

Pergunta-se o povo, constantemente preocupado: O que será de nós, brasileiros?

Deixemos a resposta aos senhores Ministros de nossa mais alta Corte de Justiça.

Estamos à mercê de tão honrosas excelências.

Que Deus nos ampare!

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