domingo, 11 de outubro de 2009

Estudar é preciso (crônica)

Iniciei minha vida laboriosa, trabalhando na atividade privada. Comecei como contínuo, para mais adiante me tornar escriturário, na mesma empresa em que outrora varria o chão e espanava o pó do mobiliário.

Aos dezenove anos, fui nomeado escrevente-datilógrafo de uma repartição pública federal. Depois de três anos, substituí o cargo exercido por emprego melhor, no Banco do Brasil, obtido mediante concurso público, na época uma grande recompensa pelo esforço de trocar o lazer e o descanso pelo estudo.

A nova atividade possibilitou-me avançar na escala econômica e social. A obtenção dessa melhoria decorreu da minha disposição para estudar e enfrentar os obstáculos com determinação. Passados alguns anos, tornei-me profissional liberal de certa importância no ambiente empresarial em que vivi.

O estudo gratificou-me sobremaneira.

Essa parcela da minha existência não deve interessar aos leitores. Cito-a para ajudar à juventude a refletir sobre um assunto deveras importante: o estudo.

Estudar é preciso. Do contrário, as dificuldades cotidianas serão maiores, às vezes insuperáveis. Se estudar é preciso, trabalhar também é preciso.

E como!

Sem estudo, o cidadão terá menos oportunidade de vencer os obstáculos que se lhe deparam no dia a dia. O trabalho requer o conhecimento que o estudo proporciona.

Jovem, ajuste sua vida. Não desperdice seu valioso tempo com futilidades; reduza as horas passadas em frente à televisão, em jogos eletrônicos e em shows musicais de muita gritaria e de pouco conteúdo cultural ou prático.

Estude.

Dedique parte dos anos de sua mocidade aos estudos. Ao final, a vitória lhe sorrirá, convidando-o para muitas e diversas atividades prazerosas e lucrativas. Estudar, portanto, é preciso, embora possa parecer o contrário, quando se vê a autoridade maior do país esbanjando popularidade e acumulando riquezas, sem ter frequentado as bancas escolares.

Estudar, pois, é preciso, repito.

Repitamos todos!

Mais uma vez!

Aproveitemos o tempo que nos é dado hoje, para que o nosso amanhã seja melhor que o ontem e o nosso futuro mais promissor.

Não esperem que lhe peçam conta do seu tempo e você não possa dar conta em tempo, por tê-lo desperdiçado sem conta.

Seria uma pena.

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