Leia, a seguir, o capítulo quarto de O ultimato. Obrigado, Lamércio Maciel Braga
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Dois meses depois da morte do doutor Antunes, a polícia ainda não tinha certeza se o extinto fora mesmo vitimado por infarto, conforme anunciado no laudo cadavérico.
No local da morte inexistiam sinais reveladores de autoria criminosa. As digitais encontradas coincidiam com as da própria vítima e dos funcionários da empresa.
A figura gravada no peito do morto fora feita por alguém com o nítido propósito de chamar atenção.
Esse era o mistério.
Nenhuma pista.
Seria aquele um caso de vingança?
O que significavam as letras JI, impressas com tanto requinte?
Seriam as iniciais do nome de um desafeto do assassino ou de alguém da família de vítima executada a mando do finado ou por ele próprio, quando vivo, obviamente?
Eram os questionamentos.
A morosidade da polícia em desvendar o caso incomodava parentes e irritava correligionários do de cujus. O atual presidente do seu ex-partido, senador de inequívoca influência, solicitou ao Ministério da Justiça a participação da polícia federal para ajudar nas investigações, no que foi atendido. Os policiais federais e estaduais passaram a trabalhar conjuntamente.
– Agora vai! – dissera otimista observador.
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Leia o próximo capítulo
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segunda-feira, 10 de agosto de 2009
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