segunda-feira, 10 de agosto de 2009

O ultimato - Capítulo IV - A suspeita

Leia, a seguir, o capítulo quarto de O ultimato. Obrigado, Lamércio Maciel Braga

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Dois meses depois da morte do doutor Antunes, a polícia ainda não tinha certeza se o extinto fora mesmo vitimado por infarto, conforme anunciado no laudo cadavérico.

No local da morte inexistiam sinais reveladores de autoria criminosa. As digitais encontradas coincidiam com as da própria vítima e dos funcionários da empresa.

A figura gravada no peito do morto fora feita por alguém com o nítido propósito de chamar atenção.

Esse era o mistério.

Nenhuma pista.

Seria aquele um caso de vingança?

O que significavam as letras JI, impressas com tanto requinte?

Seriam as iniciais do nome de um desafeto do assassino ou de alguém da família de vítima executada a mando do finado ou por ele próprio, quando vivo, obviamente?

Eram os questionamentos.

A morosidade da polícia em desvendar o caso incomodava parentes e irritava correligionários do de cujus. O atual presidente do seu ex-partido, senador de inequívoca influência, solicitou ao Ministério da Justiça a participação da polícia federal para ajudar nas investigações, no que foi atendido. Os policiais federais e estaduais passaram a trabalhar conjuntamente.

– Agora vai! – dissera otimista observador.

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Leia o próximo capítulo
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