sábado, 5 de dezembro de 2009

Chegou o Raphael (crônica)

Chegaste, Rafael. Que bom que vieste! O momento é oportuno e de extrema alegria. Se a tua vinda demorasse mais um pouquinho, terias matado de ansiedade a todos nós. Teus pais, como de resto a tua parentela, exultam com a tua chegada. Até os amigos de tua família, que conhecerás em breve, estão alegres e felizes.

Deixa-me, como avô, fazer as apresentações: Esta que primeiro viste foi a tua mãe, Márcia. Os gritos que agrediram teus jovens tímpanos foram a saudação de boas-vindas a este mundo, do qual te falarei no futuro.

Em segundo lugar, viste a teu pai, Luiz Roberto. A alegria o dominou no instante em que te viu; saudou-te com largo sorriso, expressando o orgulho de ter gerado a ti, o seu primogênito, a sua semente.

Essa baixinha que conheceste em seguida é a tua avó – a vovó Matilde; ela cuidará de ti como cuidou de tua mãe e dos teus tios Antônio e Mércia; não te dedicará maiores cuidados; fará exatamente como fez à tua priminha Natália, que te pegará no colo, cobrindo-te de afagos. A tia Cristina, a mãe da Natália, e o tio André, que também aguarda ansioso o seu bebê, te saúdam alegremente.

O vô, ah, o vovô Lamércio! Esse terás de agüentar. É um velho ranzinza, que de tudo reclama, em tudo acha mal feito, briguento, não gosta de barulho, principalmente quando está lendo; mas, é boa gente, podes acreditar; amar-te-á tanto quanto à tua avó, a teus tios, à tua mãe, à nora, tia Cristina, e aos genros, o tio André e teu pai.

Não te chamarei de Rafa para não irritar a tua bisavó Olívia, que nos contempla do alto dos Céus. Ela nunca gostou de apelidos.

Apresento-te, por último, o Pongo, o Frodo e o Percival. Eles já fazem parte da família. Irás gostar muito deles; porém, tenhas cuidado. São muito espertos, principalmente o papagaio.

Maria, Oneide e Heleno, nossos fiéis secretários, pediram para incluí-los nesta apresentação, desejando-te boas-vindas e as mais ricas bênçãos de Deus.

Os demais parentes, principalmente teus outros avós, irás conhecê-los em breve. “São gente boa demais da conta!” (como dizem os goianos). Acredite no Vô Lamércio, que embora chato, não mente.

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