sexta-feira, 25 de dezembro de 2009

Quem pariu Mateus... (crônica)

Caro leitor, se em algum momento de sua vida curiosa desejar acessar o site resistênciademocráticabr.blogspot.com, não se assuste com as notícias ali veiculadas. Por certo tomará conhecimento de casos escabrosos, já conhecidos, e de outros que apenas confirmarão a sua desconfiança quanto ao procedimento antiético de alguns políticos.

E olhe que são muitos!

Talvez você canse os olhos e emporcalhe a mente com as estórias narradas, uma delas sob os auspícios de Adriana Vandoni, economista, especializada em administração pública pela Fundação Getúlio Vargas/EBAPE-RJ, professora universitária e comentarista política. Ela também é editora-chefe do site “prosa&política”.

Leia parte da reprodução do que escreveu a insigne professora:

“Quanto mais passa o tempo, cada vez mais me convenço de que Luiz Inácio é um s... (optei pela reticência por respeito ao cargo exercido por Sua Excelência), ou pelo menos age como se fosse. Há tempos, citei em um artigo a infame teoria que rege a vida de Lula, segundo suas próprias palavras, de que achado não é roubado. Em maio deste ano li uma matéria em IstoÉ, com Denise Paraná, uma escritora de que nada sei a seu respeito além de que é amiga de Lula e o admira, o que para mim já basta para ter as piores impressões e aceitar que ela vê luzes quando Lula fala. A matéria é sobre a vida de Lula e como ele, segundo ela, driblou o destino”.

Bem, caro leitor, para não ser mero escriba que apenas reproduz o que escreveu a doutora Adriana, tentarei sintetizar as informações e a opinião dela sobre o drible e o destino do atual presidente da República:

Lula teria como triste lembrança, o fato de não ter comido carne, ele e a família, em tempos passados. “A carne que a gente comia era mortadela que meu irmão roubava da padaria em que trabalhava”.

Conforme consta do livro de Denise Paraná, reproduzindo dizeres de Lula em entrevista concedida a autora, consoante relata Adriana, o sortudo do “primeiro irmão” achou um pacote de dinheiro, algo em torno de 34 salários mínimos, aproximadamente vinte mil reais em moeda atualizada.

A dinheirama estava embrulhada num jornal, embaixo de um carrinho (de supermercado?). Como ninguém reclamou a perda, o numerário serviu para quitar o aluguel de cinco meses atrasados e para as despesas com a mudança da família para Vila Carioca, em São Bernardo do Campo, São Paulo.

Tempos depois, o presidente Lula premiou com largos elogios um funcionário do Aeroporto de Brasília que achou um pacote de dólares e fez de tudo para devolvê-lo ao legítimo dono, como de fato aconteceu.

Excelente mudança de entendimento!

Seria o início da propalada metamorfose que acometeu o presidente?

Em passado distante, a idéia de que “achado não é roubado” valeu à família presidencial a transferência que definiu sua carreira política, o seu sucesso pessoal, financeiro e patrimonial.

Esses relatos constam do livro da Denise, que serviu à produção do filme “O filho do Brasil”, recém lançado para alçar às alturas a imagem do presidente, torná-lo um mito, e fazê-lo eleger a Dilma sua sucessora.

Não tenho outro propósito ao tratar desse assunto, a não ser o de propiciar ao leitor a oportunidade de tomar conhecimento de algumas facetas da vida do “Filho do Brasil”.

Para Adriana Vandoni, Lula não driblou seu destino, como afirma a escritora Denise Paraná. Em suas palavras ásperas, se verdadeiras não sei, “ele forjou uma vida se apossando do que não é dele. Foi programado para isso. Para não ter caráter”. E disse mais: “Lula é uma massa amorfa pelo que há de pior no ser humano”.

Valha-me, Deus!

Será?

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